Os dias têm sido todos assim, meio iguais. Nos últimos tempos a gente afastou os móveis da sala e criou espaço pra home office, pra pista de dança,  fez palco pra quebra cabeça e até pra carnaval. As paredes, móveis e roupas parecem já ter as mesmas cores. Pouco muda, uma planta nova, uma mesa que ganha novo lugar. Mas no fundo,  tudo parece um pouco com o mesmo tom, um pouco igual. Ta tudo monocromático, monotemático, monotudo mesmo.

Essa coleção surge desse sentir.  É casa que se mistura com corpo, corpo que tem formato de casa. São as nossas estampas que pularam das almofadas para vestir pernas, peito, braços de corpo ou  de sofá. Bordados pra abraçar a casa e o próprio corpo, e aguardar o próximo abraço possível. Enquanto ele não vem, a gente espera, colorindo e bordando tudo ao nosso redor. ​